A bolha tradicionalista congrega grupos diversos, como olavistas, denominações neopentecostais, forças militares e de segurança privada, neoliberais autoritários.
Neste momento, a maior afinidade entre tais grupos decorre da liderança populista de Jair Bolsonaro. Sua figura congrega os seguidores na missão de vencer a eleição e prosseguir governando o país.
Uma característica comum a parte dos grupos é a visão de que a modernidade é perniciosa, devendo ser rejeitada em bloco (capitalismo, Estado, ciência, escola, vacinação...).
Contraditoriamente, essa bolha que rejeita a modernidade domina com maestria recursos da sociedade contemporânea, como a disseminação de notícias em redes sociais e a articulação de partidos digitais.
Seus soldados mais potentes são personalidades das redes que misturam técnicas de combate dos velhos jagunços ao cálculo matemático e preciso da manipulação de algoritmos.
Graças a essa combinação, conseguem criar um efeito de congregar seguidores numa potência jamais imaginada nem por cangaceiros como Lampião e Corisco.
Aliás, comumente oscilam entre o cangaço e o jaguncismo.
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